sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quase o último dia


Às sete horas, ouviu-se de repente uma explosão. O navio corcoveou como um cavalo assustado. Meu corpo saltou no beliche. As gavetas pularam da cômoda. Cadeiras, malas, sapatos, roupas, tudo começou a rolar de um lado para outro.

Destruição, era só o que se via por todos os lados. Muitas pessoas mortas, eu estava com muito medo se sentindo muita dor. Depois que houve a explosão eu fui arremeçado para a beliche e todo o teto desmoronou por cima de mim.

O resgate chegou, policiais, repórteres e muitos curiosos. Eu continuava lá em baixo dos escombros, já perdendo as esperanças de ser socorrido. Tentava de tudo pra chamar atenção dos bombeiros, gritava bastante, mais nada adiantava, eles não me ouviam.

Já desacordado os bombeiros me encontraram, não me lembro de muita coisa, quando acordei já estava no hospital, tinha sofrido muitos aranhões nos braços e nas pernas. Mas até hoje agradeço a Deus por está vivo.

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