terça-feira, 29 de novembro de 2011

Preconceito linguístico

Um dos mais famosos livros de Graciliano Ramos, Vidas Secas, retrata a vida do analfabeto do sertão nordestino chamado Fabiano. Ele, por não ter educação e pela maneira “errada” de falar, acaba sendo vítima de preconceito por parte da sociedade. Do mesmo modo que o personagem, diariamente diversas pessoas são vítimas do preconceito lingüístico.


Na sociedade atual em que vivemos, o conhecimento é de suma importância para a vida de um indivíduo. Ele proporciona um amplo mundo de oportunidades e é rígido e restrito para quem não possui conhecimento. Esse problema já se tornou uma questão social. A população em massa vê uma analfabeto com “maus olhos”, ou melhor dizendo, tratam com desprezo e inferioridade aqueles que não se expressam de maneira formal. Esses, por estarem nessa situação, acabam se achando inferiores e veem o isolamento como a única solução para o problema.


No Brasil, essa realidade citada é bastante perceptível. Mesmo toda a população brasileira falando o português, ainda há um aperfeiçoamento de vocabulário devido ao regionalismo. De norte a sul do país, cada região tem sua característica lingüística e que muitas vezes é vista por pessoas de outras regiões como uma maneira “errada” de se expressar.


Portanto, faz-se necessário que a sociedade respeite as diferenças lingüísticas, pois a diversidade é uma das maiores característica do Brasil.

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