terça-feira, 29 de novembro de 2011

Preconceito linguístico

Um dos mais famosos livros de Graciliano Ramos, Vidas Secas, retrata a vida do analfabeto do sertão nordestino chamado Fabiano. Ele, por não ter educação e pela maneira “errada” de falar, acaba sendo vítima de preconceito por parte da sociedade. Do mesmo modo que o personagem, diariamente diversas pessoas são vítimas do preconceito lingüístico.


Na sociedade atual em que vivemos, o conhecimento é de suma importância para a vida de um indivíduo. Ele proporciona um amplo mundo de oportunidades e é rígido e restrito para quem não possui conhecimento. Esse problema já se tornou uma questão social. A população em massa vê uma analfabeto com “maus olhos”, ou melhor dizendo, tratam com desprezo e inferioridade aqueles que não se expressam de maneira formal. Esses, por estarem nessa situação, acabam se achando inferiores e veem o isolamento como a única solução para o problema.


No Brasil, essa realidade citada é bastante perceptível. Mesmo toda a população brasileira falando o português, ainda há um aperfeiçoamento de vocabulário devido ao regionalismo. De norte a sul do país, cada região tem sua característica lingüística e que muitas vezes é vista por pessoas de outras regiões como uma maneira “errada” de se expressar.


Portanto, faz-se necessário que a sociedade respeite as diferenças lingüísticas, pois a diversidade é uma das maiores característica do Brasil.

A sociedade e a natureza

Há algumas décadas atrás, crescer economicamente sem agredir o meio ambiente parecia utopia. Porém, na atualidade está se tornando cada vez mais comum entre pessoas físicas e jurídicas o pensamento do crescimento sustentável. A humanidade está se conscientizando a respeito da importância da natureza para suas vidas.


Um dos maiores feitos dos seres humanos, até hoje, foi à criação das máquinas. Pois, a partir de então, elas facilitaram a vida da humanidade em diversas esferas, entre elas a profissional. Entretanto, as máquinas tem se mostrado um grande problema. Um dos exemplos mais comum na sociedade atual, são os automóveis que, através da queima do petróleo, contribuem para o aumento do aquecimento global.


A modernização fez com que a sociedade se tornasse “prisioneira” do mundo capitalista. São diversas as marcas famosas que atraem pessoas para o consumo. Muitos indivíduos querem vestir a roupa da moda, comprar um celular mais moderno, entre outros; o problema é que por trás de todos esses produtos, estão matérias retirados da natureza e quando maior o consumo, maios será a redução de recursos naturais.


Na tentativa de solucionar o problema exposto, faz-se importante que a sociedade se conscientize da importância da natureza e consuma àquilo que realmente precisa. E já é papel das autoridades maiores e empresas privadas, se comprometerem em respeitar o meio ambiente e passar a pensar no desenvolvimento sustentável. Pois se a natureza recebe a denominação de “mãe”, ao menos devemos respeitar sua superioridade e nossa dependência dela.

Carta

Quixeramobim, 14 de novembro de 2011

Para Vossa Excelência Dilma Rousseff

Senhora Presidenta,

Como já de sabedoria de todos os seres, em 2014 o Brasil será palco do maior evento esportivo do planeta; a capa do mundo. Antes de o país ser escolhido como sede, ocorreu um imenso preparo e euforia tanto do governo, quanto da população brasileira que vibrava com a possibilidade de haver uma nova copa em território nacional.

Entretanto, a euforia que era vista na escolha do Brasil como sede oficial, não é a mesma na preparação dos estádios e na infra-estruturaras em boa parte das cidades sedes. Em alguns estados, a reforma do estádio se encontra em atraso, como em São Paulo e em Natal, o que pode ser prejudicial para o evento, caso eles não fiquem prontos até a data do mundial

Os problemas infelizmente não ficam restritos apenas aos atrasos das obras dos estádios. O Brasil tem uma difícil missão, que é solucionar o problema de locomoção das grandes cidades. Nosso país passa por sucessivos problemas envolvendo a questão da infra-estruturar dos aeroportos, pois muitos funcionam com precariedade e não atende a demanda de turistas que virão ver a copa no Brasil.

Agradeço desde já a atenção de Vossa Excelência e espero que o problema seja solucionado o mais rápido possível para que em 2014 nosso país possa mostrar ao mundo, um grande evento de qualidade.

Atenciosamente AF

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amor não correspondido - Narração

Os romances sempre foram uma das grandes características da época estudantil. É quando os jovens descobrem os próprios sentimentos, angústias e imperfeições.

Que bom seria se todos os amores fossem correspondidos. “Quem bom séria...”. Lembro-me do meu primeiro amor, na verdade não era bem um amor, era apenas uma paquera. Amanda, esse era seu nome. Quando ela entrou pela primeira vez na classe, um brilho acendeu, logo me veio aquela falta de ar e o coração batia forte como uma batedeira. Ela era linda, alta, loira, olhos azuis como águas cristalinas.

Na sala de aula todos os garotos queriam chegar perto de Amanda. Eu por não ser bem “apresentável” acabava me achando inferior aos demais garotos. Mas eu tinha razão! Nunca uma mulher como ela olharia para um garoto como eu, cheio de espinhas, usando óculos “fundo de garrafa”, aparelho nos dentes. Eu era tão feio que tinha o apelido de Frankstein.

Os dias se passam, quando finalmente Amanda sentou do meu lado. Aquela incerteza do que dizer tomava conta de mim. Eu queria falar algo, mas não sabia o quê. Porém, com uma força que não sei explicar de onde veio, resolvi falar com ela.

- Oi, você joga vídeo game? - Essa foi sem dúvidas a pior coisa que falei em minha vida, que idiota eu sou.

-Não - Ela respondeu com aquele belo sorriso que só ela tinha.

A conversa acabou ai. tenho certeza que ela ficou pensado que eu era apenas um nerd, uma criança que só pensava em brincar. Afinal ela tinha razão. Eu era mesmo um idiota.

O tempo passou e Amanda não falava mais comigo. Descobri que ela estava namorando o Carlão do time de basquete. Essa descoberta foi como uma facada em meu peito, mas já previsível. Carlão era alto, forte, era tipo atleta, tudo o que Amanda procurava e que eu infelizmente não tinha para lhe oferecer. E como superei essa perca? Não superei. Até hoje guardo esse amor dentro de mim.